Terça-feira, 29 de maio de 2012

Sem ninguém para seduzir, cobradores querem o fim da greve

Categorias: Trânsito

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A vida dos cobradores é muito massa!

Em mais um dia sem catracas rodando em Florianópolis, um grupo dissidente começou a tomar corpo e vergonha na cara dentro da categoria mais paparicada da cidade. Na reunião de ontem à noite, que decidiu pela continuidade na paralisação do Transporte Público da capital, cerca de 458 cobradores vaiaram o resultado. Com smartphones em punho, gel no cabelo e sem se levantarem de suas cadeirinhas estofadas, eles pediram, em vão, pelo fim da greve.

“A relação construída em cada volta da linha 135 com os queridos passageiros está sendo prejudicada. Paulinha deve estar comprando um carro neste momento, com este IPI do jeito que está”, lamentou o cobrador Cheradei Carlos, que gosta de xavecar todas que cruzam sua roleta, em especial Paulinha, passageira assídua do ponto 16 da rua Lauro Linhares.

Segundo o representante de um braço menos radical do movimento, Piscadim Linguela, de 32 anos, a greve é contra “os esquema, tá ligadu?”. “Nóx fica sentado esperando a greve passá ou nóx fica sentado cheirando as princesa?”, disse com um sorriso maroto de um jeito moleque.

Apesar do protesto, o restante da categoria, composto por motoristas, manteve a posição de greve (sentado) e mostrou mais uma vez quem usa as calças de tergal na relação condutor-cobrador.

 

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