Sexta-feira, 16 de maio de 2014

Jovens empresários de direita lançam camisinha com imagem de Luiz Felipe Pondé

Categorias: Sexo

Luiz Felipe Pondé não faz questão de esconder que é totalmente virado para a direita

Sentindo-se pouco representados pelos produtos existentes no mercado, um grupo de empresários de Santa Catarina resolveu lançar uma linha de camisinhas com ícones do pensamento de direita. A loja on-line Vira Para Direita foi aberta nesta semana com o primeiro preservativo, que leva o rosto do filósofo e colunista Luiz Felipe Pondé. “Achamos oportuno homenagear o Pondé depois daquele texto que os esquerdistas não entenderam”, disse Milton de Carvalho, 29, um dos sócios da marca.

A referência de Carvalho é a um texto, na Folha de São Paulo, em que Pondé aponta as dificuldades enfrentadas por jovens direitistas brasileiros para conseguir sexo. “Era um gracejo, mas a virulência dos ataques mostrou que a garotada conservadora carece mesmo de referências”, afimou Luciano Telêmaco, 27, também sócio da Vira Para Direita. Ele afirma que já viu preservativos vermelhos com a imagem de Che Guevara “e um trocadilho lamentável”, além de diversas marcas que usam “Hay que endurecer…” como lema.

Os empresários comemoram os bons resultados na primeira semana de vendas, com encomendas de 37 caixas com 50 camisinhas cada. “Tivemos muitos pedidos individuais, mas notamos também um grande número de compras de centros acadêmicos universitários”, contou Carvalho. Para ele, não é importante saber qual o curso ou vertente ideológica a qual pertencem esses CAs. “O importante é estimular a diversidade, pois na cama todos ficam despidos de quaisquer vestes morais”, completou.

A marca já gerou polêmica no Facebook, sofrendo ataques na fan page. “Acho que a mais agressiva foi um sujeito que disse que camisinha não serve em coxinha, mas eu até achei engraçado”, disse Telêmaco, lembrando que o importante é fomentar o debate. Ele afirma que estuda lançar mais um produto no mês que vem, com a imagem da primeira-ministra britânica Margaret Thatcher. “Tem quem curta, é um mercado a ser explorado, quer dizer, é uma oportunidade a ser dada para os compradores”, completou.

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