Em 2013, homens de todo o Brasil ficaram de cabelo em pé com um aplicativo de smartphones. Na época, o Lulu causou polêmica por permitir que mulheres avaliassem o desempenho de seus companheiros ou ex-parceiros nos, digamos assim, “tatames”. Depois de processos judiciais que o levaram a sair do mercado, o Lulu está de volta dois anos depois, pronto para detonar mais alguns megatons na Guerra dos Sexos.
Ao contrário de seus colegas, o estudante de psicologia Guilherme Siqueirão, 22 anos, permanece inabalado pela controvérsia do aplicativo. “Confio no meu desempenho e não temo que possíveis avaliações influenciem nos meus possíveis relacionamentos”, revelou o jovem que, segundo seus roomates, não transa há quatro anos.
“Foi e continua sendo contraditório todo aquele celeuma em torno do Lulu”, indagou o estudante. “Embora os homens de minha geração gostem de ostentar uma virilidade um tanto machista, mostram-se inseguros com uma brincadeira proposta por um aplicativo de celular”, analisou Siqueirão, que segundo suspeitas de suas colegas de curso, ainda é virgem.
Em pesquisa no aplicativo, não foram encontrados resultados correspondentes ao nome de Guilherme Siqueirão. A reportagem esclarece que teve acesso ao aplicativo através de uma conta fake feminina no Facebook, criada apenas com o intuito de apurar os fatos jornalísticos. Ao contrário de possíveis acusações, o LARANJAS esclarece que a conta não foi utilizada conferir ou forjar as notas da redação do site.