O imbróglio envolvendo o ciber-ativista Julian Assange chegou a Santa Catarina. Refugiado na embaixada do Equador em Londres, o fundador do Wikileaks recebeu ofertas de três secretarias de Desenvolvimento Regional do Governo do Estado. “Queremos mostrar que somos úteis, e que estamos atentos aos anseios da população”, afirmou o secretário regional de Pinhalzinho, Maicon Hanger, que também é candidato a prefeito.
Outras propostas partiram das SDRs de Trombudo Central e Schroeder. Para José Pedro Percha, diretor-assistente de gestão de arquivos de Schroeder e candidato a prefeito, Assange encontraria um porto seguro em Santa Catarina. “A nossa SDR tem uma equipe enorme, mas já que boa parte do pessoal trabalha nas bases, o gringo lá teria espaço de sobra para se instalar”, argumentou, enquanto distribuía santinhos para a reportagem do Laranjas.
Já o gerente educacional de projetos sociais e demandas para o governo central, Fabrizio Gancio, que também é candidato a prefeito, foi mais longe. “A SDR Trombudo Central é um instrumento importante da descentralização do poder para o povo, assim como Assange descentralizou a informação para a população mundial”, bradou em plena reunião do Conselho de Desenvolvimento Regional, que aprovou mais de R$ 45 milhões em projetos para a região.
Julian Assange, que já sabia das ofertas antes mesmo de serem divulgadas, sinalizou que não deve sair da embaixada do Equador tão cedo. “A mulherada da América Bolivariana é demais, cara, vou armar várias com o Rafael Correa”, escreveu em telegrama diplomático enviado à redação do Laranjas. “Se ainda fosse na SDR de Jurerê Internacional, e no verão, até rolava”, encerrou.
Procurado pela reportagem, o governador Raimundo Colombo apenas suspirou e espirrou, discretamente dizendo “herança maldita” bem baixinho, para ninguém ouvir.
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