Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta sexta-feira, 14 de junho, prefeito e governador de São Paulo, Fernando Haddad (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB), respectivamente, anunciaram a independência paulista. Em seguida, notificaram a imprensa de que agora o governo do novo país é conduzido por uma junta de policiais militares — provisória e apartidária. A motivação, segundo Haddad, são os crescentes e incontroláveis protestos na capital de São Paulo.
Questionado sobre a legalidade da decisão, sendo São Paulo um país democrático, Alckmin não pôde conter um ataque de riso. Após recompor-se, informou que, como presidente de São Paulo, havia decretado estado de sítio, para em seguida passar o governo aos militares: “deixando a decisão transparente e nos conformes, sem irregularidades”.
Ao estranhamento causado pela decisão conjunta de dois partidos historicamente antagônicos, Haddad respondeu, sorrindo e trazendo o indicador da mão direita em direção a um círculo formado por seu indicador e polegar esquerdos: “As diferenças são pontuais. No fundo, queremos a mesma coisa”.
Alckmin, por sua vez, justificou a desistência do poder executivo da seguinte maneira: “Essa baderna foi só o estopim. Já estávamos cansados lidar e resolver tantos problemas. Com eles, vai ser mais fácil. É só baixar o cacete e deu. Todo mundo pianinho”.
Os dois, no entanto, continuarão a receber os vencimentos. Atuarão como aspones da junta militar provisória, ainda que baseados em Paris. Haddad justificou-se: “com twitter, facebook e whatsapp, ninguém mais precisa trabalhar presencialmente”.
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