Quinta-feira, 28 de julho de 2016

Racha no “O Sul é o meu país”: PR e SC não querem chamar pão francês de cacetinho

Categorias: Política
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O bom e velho cacetinho gaúcho pode separar o movimento separatista

 

O movimento “O Sul é o meu país” voltou às manchetes dos jornais brasileiros e gaúchos nas últimas semanas, após anunciar a intenção de realizar um plebiscito separatista em paralelo às eleições de outubro. A consulta teria caráter meramente informal, mas encontrou resistência do Tribunal Superior Eleitoral e da opinião pública, principalmente da grande mídia.

Além das questões legais, os ativistas do “O Sul é o meu país” ainda enfrentam rachas internos. Há um grande debate sobre qual será o novo nome do país, caso ocorra a secessão. Por enquanto, os mais cotados são “República Federativa dos Estados Unidos da América do Sul”, “República Democrática da Europita” e, correndo por fora, “União das Repúblicas Brizolistas do Sul”.

Outro entrave é a questão linguística. Na última reunião do movimento “O Sul é o meu país”, realizado em uma estância em São Borja (RS), os ânimos se exaltaram quando chegou o coffee-break. Representantes do Paraná e Santa Catarina até aceitaram o fato da única bebida servida ser o chimarrão, mas foram para o embate ao lerem “cacetinho” na plaquinha do pão francês.

O que se seguiu foi um longo debate, com os representantes gaúchos batendo as esporas para que o nome fosse mantido no novo país. Paranaenses e catarinenses se recusaram a colocar a questão em votação na assembleia, pois estavam em minoria, e se retiraram da reunião. A pauta deve voltar à ordem do dia na próximo encontro, na praia de Canasvieiras (RS), em Florianópolis (SC).

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