Não sabemos se é Angela nesta foto, mas publicamos por ela ser comunista

Uma investigação inédita feita pela equipe do Laranjas, concluída nesta terça-feira, revelou que a candidata à prefeitura de Florianópolis pelo PCdoB, Angela Albino, é comunista. Durante duas semanas, a redação se debruçou sobre documentos sigilosos e dossi…, quer dizer, apenas sobre documentos sigilosos obtidos por méritos exclusivos de nossos repórteres, e entrevistou especialistas e fontes ligadas à campanha.

O professor de Semiótica e Obviedades da Universidade de Michigan, Derek Wilson, analisou o material de campanha de Ângela Albino a pedido do Laranjas. “Nas fotos ela está sempre bem vestida, maquiada, sorrindo; atrás, um fundo azul. Tudo para que o eleitor se sinta bem, confortável e esqueça que Angela é, de fato, comunista”, explicou. Wilson ainda comentou, em tom jocoso e referindo-se à imagem de Dilma Rousseff, que “o tio do Photoshop também deve ser comuna”.

Fontes de partidos conservadores e de direita, que não quiseram se identificar mas garantem que existem, denunciaram ainda que o candidato a vice-prefeito da chapa, Nildomar Freire, seria a mesma pessoa que Nildão, conhecido na Capital por ser filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). “Secretamente, ela quer introduzir um elemento do governo bolchevo-sindicalista-lulo-petista em Florianópolis”, afirmou um ex-membro do PFL e funcionário-fantasma do Judiciário.

O historiador Samuel Couto, famoso por ser o último intelectual das ciências humanas não-marxista do Brasil, explicou a gravidade da denúncia. “Na década de 60 os comunistas eram conhecidos por comer criancinhas e tirar o dinheiro dos ricos para dar aos pobres e vagabundos”, disse. Para ele, Florianópolis não pode se transformar numa cidade repleta de servidores públicos que mamam nas tetas do Estado, como aconteceria num governo comunista.

Divergências – Militantes no próprio PC do B são contrários à postura de Angela Albino. O estudante de sociologia Ernesto Noam confidenciou que alguns pensam inclusive em não apoiar a candidatura. “Sentimos falta das fardas, do coturno, da foice e do martelo. Até o secretário de propaganda e comunicações está sendo chamado capitalistamente de marqueteiro”, afirmou. Conversas de bastidores revelam que a parte dissidente planeja não comparecer às urnas e tentar tomar o poder pelas armas.

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