Terça-feira, 18 de novembro de 2014

Estudo aponta que corrupção na Petrobras remonta ao período Jurássico

Categorias: Política

Imagem artística do primeiro operador do esquema de corrupção da Petrobras (Divulgação/Perfídio Daralhães)

Um polêmico cientista quer encerrar de vez a questão que está dominando os noticiários e as redes sociais nos últimos meses: a corrupção na Petrobras remonta a que período? O biólogo Perfídio Daralhães, professor do Departamento de Geopolítica Relativa da Universidade de Massachusetts, publicou em seu blog o que considera ser a resposta definitiva. Sob o título de Dinossauros da Política Brasileira: O Caso Petrobras, o artigo considera que a bandalheira tem origem há muito tempo, mais precisamente há 200 milhões de anos, no período Jurássico.

“Não é possível colocar em perspectiva o que acontece hoje com a Petrobras sem usar como pressupostos os eventos que encerraram o período Triássico e precipitaram o surgimento dos dinossauros no planeta Terra”, afirma Daralhães. Ele aponta que o duelo travado entre defensores do governo e a oposição, esta com o apoio da mídia, insiste em saídas simplistas que retroagem muito pouco. “Ora, os problemas da gigante petrolífera brasileira, se é que existem, começaram quando o primeiro réptil decaiu e começou a se decompor, não com Dilma, Lula ou Fernando Henrique”, argumenta o professor.

Daralhães critica duramente o espaço dado pela imprensa à delação de supostos operadores do esquema, como o doleiro Alberto Yousseff. “É muito fácil pegar a história mastigadinha, com informações já filtradas, e não mergulhar de fato na pré-história, raiz de tudo o que acontece hoje na Petrobras”, defende. O pesquisador acha que procurar culpados no atual governo é improdutivo e irrelevante. “E se não tivesse tido meteoro, há 65 milhões de anos, será que eu e você estaríamos tendo essa conversa? A mídia precisa levar essas coisas em consideração, aprofundar-se mais”, questiona.

Perguntado se, caso forem comprovadas as acusações feitas nas delações premiadas, deveria haver punição aos envolvidos, Daralhães foi taxativo. “Com certeza, tem que haver punição para todos os culpados, desde que se investigue tudo desde o princípio. Vai levar algum tempo, mas não podemos cometer injustiças incriminando apenas algumas pessoas quando há milhões de anos, literalmente, a serem analisados”, diz o biólogo. Ele garante que se ofereceu para ajudar nas investigações da Polícia Federal, mas foi ignorado. “Sabe como é, pessoal é muito cabeça fechada, só quer saber de gente viva… Muito viva”, conclui.

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