Terça-feira, 18 de junho de 2013

Ativistas defendem a propriedade privada das manifestações

Categorias: Política, Protestos

Ativista do Occupy Jurerê das antigas, portanto liberada para protestar

No dia seguinte aos protestos que tomaram as ruas das maiores capitais do Brasil, ativistas de esquerda saíram em peso às redes sociais para reivindicar a posse das manifestações. “Não podemos deixar que o Datena seja a voz dessa geração, as pessoas tem que ligar na TV Brasil e ver a transmissão com o Emir Sader”, afirma o antropólogo e assessor parlamentar Ernesto Noam, de 53 anos. Para ele, a revolta popular é propriedade privada das esquerdas. “Ou melhor, das gentes, escreve das gentes que fica mais bonito”, corrige.

Ao contrário do que diziam nos primeiros dias, os ativistas agora afirmam que o que está ocorrendo é sim apenas por 20 centavos. “Não dá pra pulverizar, tem que focar no que interessa, que é ir e vir. Se os reaças começarem a pedir saúde, educação e segurança, os milicos vão se assanhar e a ditadura volta”, diz o sociólogo e assessor do TJ-RJ, León Friederich, 49. Ele está preparando uma cartilha com os sites e blogs que os mais jovens podem retuitar e compartilhar nas redes sociais.

Entre os veículos de comunicação proibidos estão os tradicionais Globo, Folha de S. Paulo, Estadão e Veja, assim como outros adesistas de última hora, como o Laranjas. De acordo com Noam, o pequeno site de humor mostra posturas dúbias e nem sempre favoráveis às demandas do povo. “No episódio da greve de ônibus vocês avacalharam com a classe média e depois com os trabalhadores, assim não dá! E, porra, eu acreditava até pouco tempo que o Occupy Jurerê existia, mano!”, explica o antropólogo.

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