Segurança da informação é uma preocupação do político moderno
Diante de mais um escândalo envolvendo grampos, escutas e gravações comprometedoras, o PMDB lançou nesta segunda-feira uma nova diretriz. A partir de agora, todas as reuniões de cúpula do partido serão realizadas em uma casa de sauna. “No comando do governo, precisamos dar o exemplo para toda a população e acabar de vez com esse tipo de coisa”, disse o presidente do partido, que ainda não sabemos exatamente quem é, sobre os áudios da Operação Lava-Jato.
A medida visa dificultar o porte de gravadores e escutas telefônicas, geralmente escondidos em bolsos secretos costurados nos paletós. Embora reconhecida como acertada, a diretriz dividiu os correligionários em um ponto específico: não ficou claro se as reuniões serão realizadas com os membros usando apenas toalhas ou completamente nus.
Durante toda a tarde, assessores do PMDB rodaram Brasília em busca do local ideal para as novas reuniões. “Queremos que tenha uma fachada discreta e seja bem conceituado entre os demais frequentadores”, declarou o funcionário do partido Alceu Baphomet.
O partido também estuda aplicar essa diretriz em outros tipos de reunião, como as de base aliada. Analistas políticos, porém, se mostram relutantes com a medida. “Essas reuniões em saunas podem acabar realçando a promiscuidade nas relações partidárias de Brasília”, declarou o jornalista Elson Areavipe.
