Em homenagem ao cantor falecido, o presidente do Uruguai, José Mujica, acendeu um baseado
CARACAS, BOLÍVIA – O presidente da Bolívia, Evo Morales, lamentou na tarde desta quarta-feira (6) a morte do cantor Chorão, da banda Charlie Brown Jr. Em pronunciamento oficial na emissora pública Bolívia TV, o líder socialista revelou profunda admiração pela banda da Baixada Santista. “Respeitamos muito a luta do companheiro Chorão. Trata-se da maior perda de um opositor do imperialismo estadunidense dos últimos dois dias.” Morales, que na juventude pertencia ao movimento de extrema-esquerda Los Mineros Descalzos, nunca negou a influência que o poeta teve na sua formação ideológica. “Todos os membros se identificavam com as letras do Charlie Brown Jr., sobretudo com Não Uso Sapato, que trazia a revolução bolivariana em seu âmago.”
Em entrevista exclusiva para o LARANJAS, a presidente Dilma Rousseff endossou o discurso do líder boliviano e confirmou que já agendou uma reunião com Alexandre Tombini e Guido Mantega para avaliar o impacto da morte de Chorão no PIB de Santos. “Não é momento para alarde. Se por um lado o setor de alimentação e lojas de skate lamentam a inestimável perda, a indústria fonográfica vibra com a possibilidade da criação de um mártir comparável apenas a João Paulo, de João Paulo & Daniel, e a Mamonas Assassinas.”
Enciumado por não ter sido procurado, um líder da alta cúpula do PT que pediu o anonimato, revelou sua indignação com a inépcia do governo em apurar as causas da morte de Chorão. “Nunca antes na história deste país um caso de morte fatal foi tão mal explicado. Não podemos esquecer que o perdemos logo agora que eu havia dado as diretrizes para o novo disco do Charlie Brown Jr. O parentesco com a ceifadora Sonia Abrão deixa claro que não seria fácil eliminá-lo. Está mais do que claro que existe uma conspiração envolvendo a CIA, Reinaldo Azevedo e Yoani Sánchez para desestabilizar a corrida por 2014.”
Sempre procurado para repercutir declarações de membros do PT, José Serra posicionou-se contra o legado de Chorão. “É o que Arnaldo Jabor sempre diz sobre ele ‘se você não gostou de Charlie Brown na juventude, não tem coração; se ainda gosta depois de adulto, não tem cérebro’”, declarou. Ele também criticou as afirmações dos líderes de esquerda e mostrou solidariedade aos Estados Unidos. “Ligar a morte do jovem Chorão ao governo americano é uma irresponsabilidade sem tamanho. Para mim está claro que é uma tentativa de desestabilizar George W. Bush na Casa Branca”, bradou o tucano, para logo ser avisado por um estagiário que o atual presidente dos Estados Unidos é Barack Obama. “Ué? Mudou?”, rebateu.
Do correspondente internacional Lucas Verzola
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