Tapete era bonito, mas Nélson não aguentava mais a zuêra

O amigo secreto da Chateubriand, Crisólia & Petrônio Advogados Associados terminou em pancadaria na noite de sábado (14). A troca de presentes, que aconteceu na festa de fim de ano da firma, esgotou a paciência de Nélson Buarque, torcedor do Fluminense. “Os caras me deram um tapete nas cores verde, branco e grená, foi a gota d’água de uma semana tensa e eu perdi a cabeça”, disse o advogado de 39 anos.

Inicialmente, Buarque levou na esportiva, mas acabou agredindo o estagiário Ramón da Cunha, 22, quando os colegas iniciaram um coro de “puta que pariu, é a maior vergonha do Brasil”. O tricolor desferiu um soco na cara do jovem, surpreendendo e chocando os presentes na festa. “O bom é que vários advogados já se ofereceram pra me representar, e até a imprensa apareceu minutos depois”, afirmou Cunha, através de sua assessoria de imprensa.

De acordo com Buarque, ele já havia recebido o mesmo presente nas festas de fim de ano de 1996 e 1999, então havia muita raiva acumulada. “É uma pena que as pessoas não respeitem o Fluzão, eu que sou um dos torcedores mais jovens do time já sofro, imagina o pessoal que tá na média da faixa etária”, afirmou. “E, porra, é muito foda não existir nenhum tricolor que viu o time subir dentro de campo”, completou o advogado.

A terceira volta à Série A sem méritos do Fluminense foi sacramentada nesta segunda-feira (16), em uma sessão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, no Rio de Janeiro. O julgamento, que reuniu o maior público do clube carioca em toda a temporada de 2013, rebaixou a pequena Portuguesa para a Série B. Os torcedores comemoraram, mostrando que são realmente de segunda categoria.