Família Portaluppi se sentiria em casa na praia de Ipanema
O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) retirou do Grêmio o mando de campo do segundo jogo da final da Copa do Brasil, que será realizado no dia 30 de novembro. A punição é em decorrência da presença em campo de Carol Portaluppi na vitória tricolor sobre o Cruzeiro, na semifinal da competição. A jovem foi abraçar o pai, o técnico e ídolo gremista Renato Gaúcho, para comemorar a classificação, mas os auditores viram o ato como uma invasão e decidiram punir o clube de Porto Alegre.
A decisão gerou revolta no meio futebolístico brasileiro e gaúcho, embora possa ser revertida em segunda instância no pleno do STJD. Enquanto não há a definição se vai mandar o jogo na Arena ou não, o Grêmio busca alternativas. Uma sugestão veio do próprio Renato, que sugeriu que o time homenageasse a filha e mandasse o jogo na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro. “Carol está muito triste com a situação, seria bonito se fôssemos campeões no habitat natural dela”, disse o treinador.
A ideia foi bem recebida pela diretoria do Grêmio, apesar dos problemas logísticos como, por exemplo, o fato da praia ser feita de areia – e não de grama, terreno em geral utilizado em partidas de futebol. Haveria tempo hábil para a construção de uma arena, mas tanto o Rio de Janeiro quanto o Rio Grande do Sul estão quebrados. “Parte do estádio do vôlei de praia da Olimpíada ainda está lá, a gente pode fazer a final numa disputa de futevôlei“, defendeu Renato Gaúcho.
Os gremistas querem definir logo o local do confronto, para que o time possa se preparar adequadamente. O tricolor gaúcho não ganha um título de primeira linha do futebol brasileiro desde 2001, quando levou justamente a Copa do Brasil. Caso a ideia de Renato Gaúcho seja levada adiante, o Grêmio pode fazer um período de aclimatação na praia de Canasvieiras, em Florianópolis. “É a maior colônia gaúcha no Brasil depois da Zona Sul do Rio de Janeiro, nos sentiríamos em casa lá”, disse o técnico.
