A terceira onda de atentados em Santa Catarina ganhou força na noite de sexta-feira. A Secretaria de Segurança Pública confirmou, em nota divulgada há pouco, que a estreia do Avaí na Série B foi classificada como um novo ataque ao Estado. O total da nova série de ataques chega agora a sete, número que pode crescer no fim de semana após as partidas de JEC, Figueirense e Criciúma.
De acordo com a nota, o governo do Estado vai implementar uma série de medidas para que a violência não tenha seguimento. Uma sala de situação será montada no Centro Administrativo, em todos os jogos que envolvam times catarinenses. Além disso, Santa Catarina vai entrar na disputa pela contratação de Neymar, que atuaria em rodízio por Avaí,Chape, Tigre, JEC e Figueira. “Isso já estava previsto desde 2011 no nosso planejamento estratégico”, diz a nota.
Pela primeira vez, os catarinenses puderam assistir a um ataque ao vivo, apesar da qualidade de imagem do Premiere ser pior que a dos vídeos de cinegrafistas amadores. Com uma péssima atuação, os jogadores avaianos espalharam medo e terror em Santa Catarina. “Quando rolou o apagão, eu tinha certeza que o pior ainda estava por vir”, disse um torcedor que não quis se identificar.
E ele tinha razão. Até aquele momento, o Avaí vencia o Oeste de Itápolis por 1 a 0, o que pelo menos diminuía a sensação de pavor das testemunhas desse momento triste da história de Santa Catarina. No entanto, nada poderia preparar a população para o que estava por vir: aos 75 minutos do segundo tempo, depois de uma esperar interminável pelo horror, o goleiro Fernando Leal marcou um gol de cabeça após um escanteio.
Até o momento, a única vítima registrada por mais este ato de terror contra o povo catarinense foi o comentarista Miguel Livramento, que não resistiu a uma crise de fúria após o gol de goleiro do Oeste.
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