Sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Brasileiro está entre os finalistas do Circuito Mundial de Stand Up Paddle

Categorias: Esportes

“Hoje o mar tá swell, bróder!!! Melhor ficar na areia mesmo.”

Acontece neste final de semana na praia de Chimichanga, no Panamá, a etapa final do WSUPT, o Circuito Mundial de Stand Up Paddle. E o Brasil está bem representado, inclusive com chances de título: o atleta Nick Jones, 22 anos, natural do Paranaguá, no litoral do Paraná. “Todas as previsões indicam que teremos um mar extraordinariamente flat, o que contribuirá para o espetáculo dos atletas”, afirmou o organizador do torneio e uma das maiores feras do esporte, Erick Delorean.

O atleta brasileiro é praticamente um estreante no circuito internacional da modalidade. Nick Jones começou entrou pela primeira vez no mar com uma prancha gigante e um remo aos 18 anos. “Foi quando eu senti pela primeira vez aquela brisa, aquela paz, aquele contato com a natureza que eu decidi que este esporte seria a minha vida”, disse.

Desde então Jones passou a arrebatar os melhores picos de água parada do Brasil. Com um estilo ousado, muitos desacreditaram que ele não chegaria ao WSUPT. “Ele é muito impetuoso quando está sobre a prancha, mas possui um grande equilíbrio. Demonstra muita serenidade, o que acaba impressionando os jurados”, disse o veterano Rob Munroe, pioneiro do esporte, com quase cinco anos de prancha (e remo e colete salva vidas). “Aposto todas as fichas em Nick Jones.”

As sessões de treinamento de Jones são intensas. Ele acorda todos os dias às 6h da manhã para a primeira refeição do dia: salada de frutas com granola. Depois começa a primeira das três intensas sessões de ioga, focadas em respiração e equilíbrio. No início da tarde, uma rápida série de Pilates. Por volta das 15h, ele treina em uma piscina particular as manobras de remada, postura e equilíbrio. Os trabalhos encerram às 21h, após uma massagem relaxante de duas horas, para recuperar os chakras.

O Stand Up Paddle é o esporte radical que mais cresce no Brasil, mas há pouca profissionalização. “Os patrocinadores ainda não conhecem a abrangência da modalidade, então é muito difícil para os atletas mais talentosos se manterem”, afirmou o presidente da FNSUP (Federação Nacional de Stand Up Paddle), Xande Fonseca. “O que temos muito são atletas de fim de semana, principalmente mulheres, que alugam os equipamentos por uma tarde, tiram umas fotos para o Instagram e nunca mais voltam.”

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