Estudantes brasileiros em intercâmbio na Universidade de Michigan, Estados Unidos, desenvolveram um método de engenharia reversa que transforma o medicamento Canabidiol novamente em maconha. No Brasil, a substância recentemente foi liberada pela Anvisa para uso em tratamento de doenças relacionadas à epilepsia, em alguns estados inclusive distribuídas pelo SUS. O estudo, resultado de meses de pesquisas, ainda não foi divulgado porque os estudantes esqueceram de tudo.
A pesquisa realizada de forma interdisciplinar, com estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) bolsistas pelo programa Ciência Sem Fronteiras. São alunos dos centros de Tecnologia e Ciência (CTC) e de Filosofia e Humanas (CFH) que receberam a oportunidade de estudar e trocar experiências em outro país. “Cara, na verdade a gente estava matando aula, organizando nossa trip pelos Estados Unidos, quando bateu a ideia”, confessou Roberto Marlon, 22 anos, estudante de Engenharia Química. “A gente não fala muito bem inglês, então é difícil acompanhar todas as aulas”, disse.
“Cara, aqui a gente tem acesso mais fácil à maconha… Mas lá no Brasil tem toda uma questão social do tráfico, da violência, saca?”, filosofou Leonardo Moratto, 21 anos, aluno de Sociologia. Segundo ele, a técnica vai abrir uma importante porta para a legalização das drogas recreativas no Brasil. “Imagina só, cara! Maconha de graça pelo SUS!”, comemorou.
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