O empreendedor e ex-bilionário carioca Eike Batista deu entrada, nesta quinta-feira, na papelada para receber o Bolsa-Família. Com a recente queda do valor das ações de suas empresas na Bolsa de Valores, ele viu sua renda familiar despencar para menos de R$ 70 per capita mensais, já que seus filhos Thor e Olin não trabalham. “Dei muito para o Brasil, é hora de receber algo em troca”, disse Eike, que ergueu um império com dinheiro a fundo perdido do BNDES e da Caixa Econômica Federal.
A solicitação está sendo avaliada pelos técnicos do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e deve ser aprovada. “O processo confere, pois como as empresas do senhor Batista nunca produziram nada, ele quase não tem renda”, explica Ernesto Noam, assessor especial do ministério e antropólogo. O único entrave é que os filhos de Eike teriam que comprovar que estão estudando algo além da anatomia de Panicats.
Eike Batista, no entanto, não desistiu dos seus sonhos. Ele crê que, a partir da pequena renda mensal disponibilizada pelo Bolsa-Família, possa reerguer suas empresas. “Não vou precisar comprar calças jeans para os meus filhos, então em três ou quatro meses eu posso recomprar todas as ações do grupo EBX”, explicou. O primeiro empreendimento da nova fase será uma pastelaria. “No começo vai ser de vento mesmo, depois a gente vê no que dá”, disse.
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