A menos de dois meses do Natal, o comércio já está preparado para a data, que acrescenta um movimento significativo nas vendas. Shopping centers e lojas já estão com a típica decoração que remete a um cenário do hemisfério norte, enquanto nas ruas o calor faz o suor escorrer nas testas, as poças no sovaco aumentarem em diâmetro e as cuecas grudem nas virilhas.
O biógrafo Alberto Fonseca, que tirou uma folga no trabalho até se resolva a polêmica da autorização prévia de biografias, se espantou com a decoração considerada precoce. “Já?! A cada ano o Papai Noel tá aparecendo mais cedo!” Informado pela reportagem que na verdade é ele quem não presta atenção, mas todos os anos o comércio se prepara exatamente no final de outubro, ele desconversou e foi embora, cantarolando Detalhes.
Proporcionalmente ao aumento no faturamento do comércio, o final do ano causa uma diminuição no ritmo de trabalho dos meios de comunicação. Jornais, revistas, TVs e rádios começam a tirar da gaveta aquelas pautas já tradicionais. “Véspera de Natal sem reportagem sobre pessoas comprando presentes em cima da hora é que nem visitar o Vaticano e não ver o Papa”, contou o editor do telejornal Violência & Banalidades.