A Polícia Militar da Bahia prendeu, na noite de ontem, o técnico da seleção da Holanda, Louis Van Gaal, além dos jogadores Robin Van Persie e Arjen Van Robben, sob a acusação de Van Dalismo. Eles são apontados como os principais responsáveis pela destruição do atual campeão mundial, a Espanha. O confronto, baseado em exploração de pontos fracos do inimigo e contra-ataques devastadores, aconteceu no estádio da Fonte Nova, em Salvador.
“Enquanto Van Gaal articulou a estratégia de depredação, os jovens Van Persie e Van Robben foram responsáveis pelas principais ações de agressão a símbolos universais do futebolismo, como Casillas, Iniesta e a barba ruiva e sensual de Xabi Alonso”, afirmou o comandante da PM-BA, coronel Lineu Bezerra.
Os holandeses refutam as acusações e aguardam a chegada da equipe jurídica da federação do país em um voo proveniente de Amsterdã. Advogados ligados a movimentos sociais e partidos políticos de esquerda do Brasil se ofereceram para ajudar, mas foram rechaçados. “Eles queriam filmar todo o atendimento e o procedimento legal para depois lançarem, na íntegra e sem edição, no YouTube, e o Van Gaal disse que exigia dirigir”, explicou o meia Wesley Sneijder, que não fez mal a nenhum espanhol e apenas acompanhou as supostas ações de Van Dalismo. “Sem falar que já temos fama mundial de maconheiros, então imagina se a gente ainda aceita ajuda de determinados ativistas brasileiros”, completou.
Para Sneijder, a ação da Polícia Militar da Bahia é claramente política, já que a Holanda é um dos prováveis adversários do Brasil nas oitavas-de-final da Copa do Mundo. “Admito que já Van Dalizei a Seleção Brasileira em 2010, mas tive ajuda de um agente infiltrado de vocês, o Felipe Melo”, afirmou.
O meia acredita que os policiais baianos estão agindo a mando do governo federal, que tem interesse em ver o time da casa ser campeão. “Não fizemos nenhuma agressão gratuita, atacamos apenas quem merecia e estava do lado oposto ao nosso. Foi tudo sem violência e sem partido”, assegurou.