Quarta-feira, 18 de junho de 2014

Placar de 0 a 0 foi combinado em fraude que embolsou dinheiro de bolões

Categorias: Copa do Mundo

“Se vocês soubesse os bastidores da Seleção ficariam enojados” disse Felipão, em código de bufadas

Logo após o escandaloso empate sem gols da seleção brasileira com o México, em Fortaleza, a equipe de reportagem investigativa do Laranjas teve acesso a documentos e fontes testemunhais que provam um esquema mais tenebroso ainda (pior que a atuação do Paulinho). Nos bastidores das repartições públicas, escritórios, redações de jornal e até agências de publicidade, emissários se infiltraram no submundo das apostas. O objetivo: apostar no improvável placar de 0 a 0 para assim arrecadar de uma vez só o montante de todos os bolões do Brasil.

O Bolãogate começou a ser pensado logo após a vitória de 3 a 1 em cima da Croácia, jogo de estreia da Copa do Mundo. Uma reunião do alto escalão da CBF discutiu como arrecadar dinheiro para pagar Yuichi Nishimura, o juiz japonês que, como todos suspeitavam, foi comprado para favorecer o Brasil – apesar do Júlio César defendendo o gol.

Previamente, o esquema estava acertado com o Governo Federal. O plano deu errado após a presidente Dilma Rousseff ter recebido vaias e insultos da torcida elitista do Itaquerão. Irritada, ela mandou cortar o pagamento a Nishimura, que trabalha também para a perigosa e influente Yakuza, a máfia japonesa.

Segundo uma fonte que preferiu o anonimato, não foi fácil convencer a comissão técnica e os jogadores a compactuarem com o plano de jogar mal e não fazer gols. Os testas-de-ferro da CBF teriam ameaçado o técnico Felipão: caso não participasse, teria que conceder 20 entrevistas exclusivas e intimistas ao repórter esportivo Ivan Moré – um saco! O treinador ainda tentou avisar sobre a fraude, utilizando um código de bufadas diferentes durante a coletiva de imprensa.

O primeiro jogador a mostrar insatisfação foi o atacante Hulk. Ele prometeu escrever na parte de trás do seu calção um texto de 300 palavras explicando a fraude. Por isso ele foi misteriosamente tirado da escalação. Fred e Jô não se revelaram contrários, mas durante o jogo fizeram de tudo para marcar um gol, o que não chegou a ameaçar o sucesso do plano.

Quem também tentou destruir o esquema foi o zagueiro Thiago Silva, que, aos 40 minutos do segundo tempo, conseguiu uma cabeçada que quase abriu o placar. Mal sabia ele que o goleiro do México, ligado a um poderoso cartel da cidade de Tijuana, também havia sido comprado. A dívida ficará para o bolão da próxima rodada.

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