O servidor comissionado da câmara de vereadores de São Paulo, Aparício Cardoso, está em Blumenau pela primeira vez para participar da Oktoberfest. O objetivo: encontrar um amor para a vida toda. “Li sobre os esforços recentes da prefeitura local para deixar a Oktober mais família, e achei que era o momento ideal para achar minha musa”, conta ele, que tirou uma licença-prêmio de três semanas do trabalho. “Não remunerada”, esclarece.
Vestindo uma camisa polo, o homem de 25 anos bebe água e refrigerantes enquanto, educadamente, aborda as moças que transitam pela Vila Germânica. “Dou preferência àquelas que estão com os pais, com roupas comportadas”, explica Aparício, que, no entanto, diz que beleza é fundamental. “Acho que a Oktoberfest não é para ficar com qualquer uma, ou mesmo bêbadas, não tem nada a ver”, reflete.
Aparício preferiu vir sozinho, ignorando o convite de amigos que organizaram excursões partindo de São Paulo – ele não gosta de andar em bando. “O respeito pela mulher passa por uma abordagem direta, sem intermediários. Gosto de conversar com a moça e saber o que ela pensa”, defende-se. Ele deixa escapar, porém, que não é muito fã de seus conterrâneos. “Os cariocas são mais legais, pessoas melhores”, admite.
A primeira noite de Aparício na Oktoberfest não foi bem sucedida. Embora tenha conseguido conversar com algumas mulheres, o servidor público não encontrou uma boa o suficiente para que se apaixonasse. “Algumas quiseram me beijar, o que fazia com que eu perdesse o interesse”, diz o rapaz, que não gosta de mulheres fáceis. “E nem bêbadas”, completa. Ele segue animado e espera melhor sorte neste feriadão.
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