Paulistano se preparando para encarar a rodovia Régis Bittencourt
Escassez de água. Crise energética. Violência. Desigualdade social. Conflitos entre facções criminosas. Território segmentado em guetos. Estado que oprime a população com violência. Essas características foram listadas em um recente relatório da ONU que apontou São Paulo como a primeira cidade situada em um futuro pós-apocalíptico do mundo.
“Esta é uma pesquisa multidisciplinar, que envolve mais de 200 especialistas entre economistas, sociólogos, cientistas sociais, roteiristas de Hollywood, jogadores de videogame e o Kevin Costner”, explicou o coordenador do relatório, Axel Starkiller.
A notícia pegou a prefeitura de São Paulo e o Governo do Estado de surpresa. Por meio da assessoria de imprensa, o governador Geraldo Alckmin tratou de desmentir o relatório: “Trata-se de um factóide. Temos apenas pequenos problemas pontuais, que não tiram São Paulo da posição de locomotiva do Brasil”, afirmou, na nota. O governador ainda anunciou o projeto para a construção de uma usina atômica no terreno onde ficava o Playcenter.
Já na prefeitura, o discurso foi positivo. O prefeito Fernando Haddad prometeu reunir um grupo de estudos para tirar proveito do resultado do relatório. “De cara já conseguimos listar algumas oportunidades, como transformar a cidade em um pólo cinematográfico. Imagina o próximo Mad Max – Fúria sobre uma magrela sendo rodado nas nossas ciclovias?”, disse o prefeitão, com muito amor.
