Terça-feira, 12 de agosto de 2014

Pesquisa prova que 2014 definitivamente é um dos piores anos da história

Categorias: Celebridades
RIP Robin Wiliiams

Vamos dormir até o ano que vem…

Em um anúncio que surpreendeu toda a comunidade acadêmica do Massachusetts, nos EUA, cientistas do M.I.T. afirmaram, após pesquisa intensiva utilizando o supercomputador Genie, que este é, definitivamente, sem a menor sombra de dúvida, com a mais absoluta certeza, um dos anos mais filhos da puta de todos os tempos. A pesquisa, intitulada “2014 – Apenas acabe” (“2014 – Just end already”, no original), foi publicada no evento mais deprimente de que se tem notícia, com homens feitos na vida vestidos com seus jalecos brancos segurando o choro pelos cantos.

“Sério, gente. Sério. Esse foi muito ruim. Tipo, o pior. Tá, talvez não O PIOR, mas foi uma merda, não foi?”, afirmou John Doubtfire, PhD em neurociência pela Universidade de Harvard. “Vai, qualé. Não bastasse aquele 7 a 1 vergonhoso, Eusébio, Gabriel García Márquez… Ariano Suassuna… agora Robin Williams? Apenas acabe, 2014”, completou.

“Tá, quem aqui lembra daquelas cenas entre ele e Matt Damon em Gênio Indomável? Do momento em que ele fala que a mulher dele peidava enquanto dormia? Aquilo foi genial, cara! E dele em Pescador de Ilusões? Porra, cara! Robin Williams e Jeff Bridges!”, gritava o doutor, minutos antes de ter de tomar um calmante para evitar uma síncope.

A pesquisa demonstra que nove entre 10 pessoas assistiram ao menos cinco vezes Uma Babá Quase Perfeita durante a Sessão da Tarde, e que cerca de 98% da humanidade já imaginou como seria jogar Jumanji pelo menos uma vez na vida. “Mano, e a cena da velhinha no macarrão em Patch Adams? E A CENA DA VELHINHA NO MACARRÃO EM PATCH ADAMS?!?!?!”, exclamava Doubtfire, minutos depois de fugir dos seguranças e voltar babando ao palco. “Booooooooooooooooom diiiiiiiiiiiiiiiiiiia, Vietnãããããããããããããã.”

O estudo prova que toda criança, a maioria dos adolescentes e alguns adultos gostariam de ter um gênio, como o de Aladdin, e que, mesmo que o final de Sociedade dos Poetas Mortos seja “chato pra cacete”, não há provas de que haja ao menos uma pessoa em algum canto do planeta que não tenha se emocionado pelos discursos do professor John Keating.

“Robin Williams, Ariano Suassuna, Eduardo Coutinho, James Garner, Fausto Fanti, Alain Resnais, Ruby Dee, Harold Ramis, Zé Wilker, Bob Hoskins, Gabriel García Márquez, Phlip Seymour Hoffman? Se 2014 fosse uma pessoa, merecia passar o resto da vida tendo que assistir aquela versão terrível de Popeye, de 1980”, conclui a pesquisa. “E isso talvez ainda assim fosse bom demais para ele.”

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