O Natal de 2012 quase termina em tragédia: Papai Noel levou um tiro na mão na madrugada desta segunda-feira (26), quando voltava de um baile funk no carro do jogador Adriano, do Corinthians. O bom velhinho acusa o centroavante de ser o autor do disparo. “Ele foi um mau menino este ano, não ganhou presentes e, por isso, quis me matar”, afirmou. O caso está sendo investigado pelo delegado Peixoto, da 25ª DP, que promete elucidar o caso depois do carnaval.
Noel diz que, após encerrar a entrega de presentes em todo o mundo no fim da tarde de domingo, foi convidado pelo jogador para espairecer numa festa na Vila Cruzeiro. “Ele falou que teria uma geladeira cheia de sucos de frutas tropicais, além de centenas de crianças querendo me conhecer”, explica, “então eu não podia negar”. Chegando lá, de acordo com o lapônio, as crianças na verdade eram mulatas rebolativas e os sucos eram cidras de vários sabores.
A festa pegou fogo, e Adriano acabou convencendo um inebriado Papai Noel a ir até sua casa na Barra, para um after, com mais seis mulheres. “Há uns três anos eu acabei numa festa na casa do Ronaldo Fenômeno, e ele tentou me comer, mas pelo jeito eu não aprendi”, lamenta, sem esclarecer de que forma o rotundo ex-jogador tentou abocanhá-lo. De acordo com o barbudo, Adriano começou a brincar com a arma no meio do caminho, quando efetuou o disparo.
O jogador afirma que o tiro foi acidental, e que prestou os primeiros socorros à vítima. “Eu sentei em cima da mão dele para estancar o sangue, enquanto apertava seu pescoço para diminuir a circulação”, explica. Em relação às acusações feitas por Noel, Adriano defendeu-se dizendo que é perseguição da mídia, que não o perdoa por “gostar de umas biritas”. Em seguida, pisou num caco de garrafa, rompeu o tendão do pé direito e deve desfalcar o Corinthians por seis meses.
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