Enquanto assistia Whale Wars num desses canais de bichos ou História ou coisa que o valha, César Soto decidiu que era hora de levantar as mangas e tomar parte no conflito entre ambientalistas e baleeiros. Assim, arrumou as malas, juntou suas escassas economias e passou a integrar a tripulação da pequena embarcação Sea Shepherd. Em duas semanas, honrou suas raízes e sabotou o motor do barco e envenenou a comida, se juntando assim aos japoneses. Malditos homens brancos e suas interferências em tradições milenares
Cheguei em São Paulo no final de agosto para cobrir as eleições e desde o início senti algo muito estranho no ar. Não me entendam mal, a cidade à primeira vista pode causar mal estar, com tantos prédios, concreto, trânsito caótico e poucas áreas verdes. Mas, com o tempo, fui aprendendo o valor da metrópole, […]
Bem conversadinho, você pode até jogar uma partida da Copa do Brasil, mas certamente não tem grana pra assistir a Copa nO brasil
Ele deixara o Rio de Janeiro. Formado e sem perspectiva de emprego, voltava para a casa da mãe para tentar alguma coisa sem precisar pagar aluguel. Ela ficara. Tinha mais dois anos até conseguir o diploma e, de qualquer forma, morava com os pais, então nunca teve pretensões de sair da cidade. Cinco anos depois, […]
Existem pessoas neste mundo, de ambos os sexos, adeptas de uma prática de moral duvidosa e altamente questionável. O abominável ato de entrar em um novo relacionamento imediatamente após o término do último tem seu primeiro registro já nas paredes de uma caverna ao sul da França. As pinturas demonstram, passo a passo, como um […]
A internet é um mundo à parte, habitado por filhotes abandonados que precisam de um lar, vegetarianos moderninhos chamados veganos, amantes de porcos em tiras, frases motivacionais posicionadas sobre imagens de montanhas, hipsters, 4chans, 9gaggers, hashtags, xvideos e debates superimportantes, como se o termo “coxinha” já deu ou não. De tempos em tempos, no entanto, […]
Meu primeiro dia sem Sarah começou como qualquer outro, comigo acordando em minha cama e, ainda um pouco ensonado, tomando banho e decidindo o que vestir. – Isso deixa claro, portanto, que tal dia não teve início como se diz por aí, que eu teria despertado em um bar qualquer, cheirando a whisky barato, vodka […]
Antes de prosseguir, recomendável ler as partes anteriores: Primeira parte. Segunda parte. Terceira Parte. – Com a distância, conseguiu tirar Daniella da cabeça. Ou melhor, afastá-la, pelo menos para conseguir se dedicar a leves e casuais encontros alheios. A rotina parecia voltar aos eixos até uma conturbada tarde nublada em que, quando deu por si, […]
Primeira parte. Segunda parte. – Deparou-se com Joaquim Domingo de apenas 10 anos, assistindo a um filme de James Bond no colo do pai, no sofá da sala. A primeira reação foi a de vergonha, naquela idade ainda não dispensando o colo paterno. Logo se lembrou, no entanto, que a situação era tão rara que […]
Leia a primeira parte aqui. – Durante dias, ele apenas andou. A neblina inicial se dissipara, e sua branquidão fora substituída por um longo e escuro corredor. No início, era apenas isso. Um longo e escuro corredor, silencioso e sem portas. E ele vagava por ali em desespero. As trevas eram tão espessas que davam […]
A primeira vez que acontece ele não consegue fazer muita coisa. Não consegue mover as pernas, ou os braços, ou a cabeça. A voz não sai e ele percebe que não consegue nem mesmo mover a boca. Pouca coisa acontece. Existe uma névoa ao seu redor. Aquele tipo de névoa que cerca os sonhos, à […]
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