O mundo ficou chocado nesta segunda-feira (17) com a revelação de que focas estão estuprando pinguins no Atlântico Sul, em um fenômeno que os pesquisadores ainda não conseguiram explicar. Diversas teorias foram especuladas, como a redução da população de focas fêmeas, mas não há nenhuma conclusão definitiva. O Laranjas foi até a Ilha Marion, onde a brutalidade foi registrada, para tentar entender o que está acontecendo. Alguns animais concordaram em falar com a reportagem.
“Cara, eu tava aqui na minha, procurando peixes, quando uma pinguinzinha passou toda se querendo, nadando na minha frente”, defendeu-se uma foca macho, sob condição do anonimato. O animal garante que a fêmea queria, embora admita que tenha havido certa luta no começo. “Ela disse que só estava passando por ali para pescar, mas eu não acho que teria se vestido daquela forma se não quisesse nada”, disse o predador. “Tive que comer, se não ia pegar mal para mim, além disso tenho certeza que no fim ela gostou”, completou.
Outra foca foi na mesma linha. “Não tem nada de estupro cara, ela apareceu com aquela roupinha, caminhando de forma diferente… Tu acha que eu não sei quando uma fêmea tá querendo?”, disse. Perguntado pelo repórter do Laranjas sobre o vestuário da pinguim, o macho tergiversou. “Ah, amigo, tu sabe, aquela penugem toda branquinha na barriga, com as costas e os bracinhos todos pretinhos, abertos quando ela anda. Sinal claro de que tá querendo, né?”, explicou.
De acordo com uma pinguim sobrevivente, a situação não é combatida. “Tentei denunciar o estupro, mas a segurança aqui na ilha é feita também por focas. Eu ouvi de uma foca que a culpa era minha, pois não deveria estar andando naquela área sozinha e com ‘aquela roupa’… Mas é a única que eu tenho!”, disse a vítima. Apesar dos abusos, ela conta que continuará vestindo o que quiser, e que não pensa em mudar seus hábitos. “Não dá pra deixar essas focas acharem que estão certas!”, afirmou, decidida a mudar esse quadro triste.
:: Os pinguins não podem fazer nada sobre estupros, mas você pode. Informe-se e denuncie: ligue 180.