A prova está aí, só não vê quem não quer
Demorou, mas depois de um intenso trabalho de reportagem, o Laranjas conseguiu pensar numa piada descobrir o vazamento de queijo coalho que está causando a poluição no mar de Florianópolis, além de problemas estomacais em turistas e moradores da cidade. A denúncia havia sido feita por Dorva Silando, presidente da Associação de Hotéis, Motéis, Restaurantes, Bares, Whiskerias e Similares da Grande Florianópolis, na semana passada.
A notícia foi divulgada por vários sites brasileiros, após entrevista do Sr. Silando ao jornal Zero Hora, e recebida com ceticismo por especialistas e comentaristas de redes sociais. Aparentemente, apenas o Laranjas praticou jornalismo e resolveu apurar a informação repassada pelo representante hoteleiro. “Fico entusiasmado em saber que ainda há repórteres que têm sede de conhecimento e verdade”, disse o Sr. Silando ao saber de nossa descoberta.
O Laranjas apurou, repetindo, com exclusividade que o vazamento de queijo coalho está acontecendo em um rio que deságua em uma praia do Norte da Ilha. O mais revoltante é que laticínio está sendo despejado diretamente por um hotel da região. E, de fato, como previu Dorva Silando, a sujeirada está sendo produzida por nordestinos – os proprietários são de Vacaria, cidade que fica na mesorregião do Nordeste Rio-Grandense.
O nome do hotel, do rio e da praia onde está acontecendo o vazamento de queijo coalho, responsável pelo surto de diarreia que acomete os turistas e moradores de Florianópolis já estão em nosso poder. Infelizmente nossos advogados nos orientaram a não divulgar essas informações, pois poderíamos ser processados pelos causadores do desastre ambiental deste verão. “O importante é que eu estava certo!”, regozijou-se Dorva Silando.
