Os olhos de todo o mundo estão atentos para os Estados Unidos nesta terça-feira de eleições. Mesmo horas antes de conhecermos o próximo presidente, especialistas em relações internacionais já começam a tirar suas conclusões do momento histórico. E são categóricos: “O resultado das urnas é fruto do avanço da extrema-direita conservadora e xenofóbica do mundo.”
Para o professor da USP e especialista em História da América do Norte, Simão Castro, o momento atual dos Estados Unidos segue os acontecimentos recentes na União Europeia, por exemplo. “Crise de imigração, islamofobia. Não há dúvidas: o resultado das eleições estadunideneses é fruto do avanço da extrema-direita conservadora e xenofóbica do mundo”, declarou.
Convidado frequente nos canais de notícias 24 horas das TV a cabo, o cientista político Adamastor Choupana também analisou a conjuntura atual. “Nos últimos anos a gente consegue ver delinear-se no hemisfério norte um avanço da extrema-direita conservadora e xenofóbica do mundo, que está, inclusive, refletindo nas eleições norte-americanas“, disse.
O repórter correspondente internacional em Nova York, Duda Lacra, está desde 2014 cobrindo o processo eleitoral. Ele acompanhou as primárias dos dois partidos em todo o país. “O que eu vi aqui na América, de leste a oeste, foi um avanço da extrema-direita conservadora e xenofóbica do mundo”, reportou, enquanto era imobilizado por enfermeiros e recebia uma dose de sedativos.
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