O funcionário público Diego Catabañas, 32, passou por um momento constrangedor na academia que frequenta no bairro Coqueiros, em Florianópolis. Ele estava realizando seu treino de musculação quando, ao chegar à primeira série de trapézio descendente, resolveu que iria proporcionar um momento divertido aos colegas. “BIRL!”, exclamou Catabañas, para surpresa de vários marombeiros – e também para surpresa dele próprio, já que ninguém riu.
A exclamação é uma referência a um vídeo que faz bastante sucesso no WhatsApp e no YouTube, entitulado “BAMBAM ENLOUQUECENDO NA ACADEMIA“, no qual o campeão do primeiro Big Brother Brasil, Kléber Bambam, realiza um treino sob orientação de Felipe Franco. “Eu tinha certeza que as pessoas apreciariam o humor de repetir um dos bordões do vídeo justamente em uma academia, mas infelizmente isso não aconteceu”, explicou Catabañas.
Um dos colegas de treino do funcionário público, o mestrando em Direito Sérgio Pedregoso, 28, lamentou o episódio. “O Diego às vezes faz dessas, sempre tentando fazer as pessoas rirem, mas não é todo dia que dá certo. Talvez seja ele tivesse falado que o monstro estava saindo da jaula, quem sabe”, comentou. Pedregoso ainda levantou a hipótese de que o prazo de validade da graça do vídeo já esteja vencido, pois “humor na internet é um negócio muito dinâmico”.
A aposentada Catarina Keroli, 69, não gostou da brincadeira. “Os meninos aqui da academia às vezes perdem os limites, tem que respeitar os mais velhos! Eu lá sei o que é BIRL? Pode ser um palavrão novo, né, meu filho?”, reclamou. Dona Catarina chamou imediatamente o instrutor Carlão, que foi conversar com Catabañas. “Quem treina de verdade não gosta disso aí, morou? Eu saí de casa, comi pra caralho, aqui é bodybuilder, porra!”, disse, rasgando a camiseta.
Já a estudante de Odontologia Diana Tognoli, 19, não tem mais paciência com Catabañas. “Olha, o Diego parecia um cara legal, interessado no meu treino. Depois de um tempo eu notei que ele só queria saber de me secar e fazer piadinhas, sabe?”, acusou, classificando o mais recente vacilo do funcionário público como “a gota d’água”. A jovem espera que ele nem dê as caras na academia amanhã.