O preço da ação da Petrobras despencou nos primeiros dias de 2016, chegando a menos de R$ 5,00. Além de responder à pergunta da piada viral- “o que vai chegar primeiro a cinco, a popularidade da Dilma, a ação da Petrobras ou o número de veze que você transou nessa década?” – e apavorar os analistas financeiros que passaram os últimos anos dormindo e/ou no governo federal, o valor levou o Conselho de Administração da empresa a tomar medidas drásticas. A primeira delas foi mudar o core business (negócios do coração, em inglês) de exploração de petróleo para rede social.
“A decisão tem efeito imediato e a Petrobras é agora uma interface de conexão entre pessoas, interrompendo a produção e refino de petróleo e derivados”, declarou o presidente, ou melhor, o chief executive officer da empresa, Altemir Bendine. Ele garantiu que não haverá demissões no quadro de pessoal e que os compromissos com fornecedores serão honrados. “Cada colaborador da Petrobras já tem seu perfil automaticamente na nova rede social, o que faz com que o produto inteiramente brasileiro já nasça com cerca de 500 mil a um milhão de usuários”, disse, pedindo desculpas por não saber o número exato.
A motivação da nova Petrobras é o modelo de sucesso de redes sociais na bolsa de valores como o Facebook e… também… além do… bem, são tantos que é melhor nem contar. “Produzimos tanta coisa e nosso valor de mercado despencou. Como não há problema algum de gestão, cremos que o problema está justamente no produto final”, explicou Bendine. O CEO da Petrobras ainda lembrou que a nova operação se trata de uma plataforma e “com plataformas temos bastante experiência, não é mesmo?”
Os partidos da base aliada do governo, acionista majoritário da Petrobras ainda não reagiram à novidade. A empresa ainda também não confirmou se a rede social poderá ser acessada de dentro do presídio da Papuda ou da sede da Polícia Federal em Curitiba.