O ditador norte-coreano Kim Jong-un tirou o dia para chocar a opinião pública mundial. Logo nas primeiras horas desta quarta-feira (6), a televisão estatal do país asiático anunciou a realização bem sucedida de um teste com uma bomba de hidrogênio. A notícia provocou medo global e precipitou, inclusive, uma reunião de emergência na ONU. Poucas horas depois, adicionando insulto à injúria, ele foi visto agredindo Chico Buarque na praia do Leblon, no Rio de Janeiro.
Kim Jong-un estava celebrando o teste nuclear com um almoço na Pizzaria Guanabara, durante o qual consumiu algumas cervejas. Ao avistar o compositor brasileiro saindo com amigos do Sushi Leblon, foi em sua direção e começou a fazer críticas. “Chico Buarque, todo mundo gostava de você, calalho, por que você tem que comer platos tladicionais dos impelialistas japoneses?”, questionou o ditador, escoltado por três coronéis do exército norte-coreano.
Chico, que também estava acompanhado de amigos, rebateu. “Engraçado, eu não estou te reconhecendo, rapaz. Qual teu sobrenome?”, perguntou. O bate-boca que se seguiu esquentou o clima, apesar dos termômetros já estarem marcando 42 graus independentemente da confusão. “O Japão é bandido”, gritou Kim para o cantor, que não deixou barato e disse que “para mim a Coreia do Norte é que é bandida”.
Após mais alguns impropérios, os ânimos acabaram se acalmando. “Chico foi um cavalheiro, inclusive convidou Kim para visitá-lo em Paris”, afirmou o cineasta Cacá Diegues, que estava com o brasileiro. De acordo com ele, o ditador norte-coreano agradeceu o convite e disse que seu pai visitava muito a França, de forma incógnita. “Kim disse que na próxima vez que for à Eurodisney vai passar na Rive Gauche para falar com o Chico”, completou.
Até o fechamento desta reportagem, a esquerda brasileira ainda não tinha decidido qual lado apoiar nesta polêmica.
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