A notícia de que não haverá dinheiro para a realização das eleições municipais do Brasil em 2016, de forma eletrônica, caiu como uma bomba nesta segunda-feira (30). A portaria do Poder Judiciário culpando o contingenciamento de gastos da presidente Dilma Rousseff surpreendeu até mesmo o mais veterano dos analistas políticos.
Para algumas pessoas, porém, a novidade está sendo encarada de forma positiva: os hipsters. “Eu pretendo levar minha máquina de escrever Olivetti, que era do meu avô nos anos 70, para marcar minha opção na urna”, disse o jornalista Giko Tjörnheim, de 22 anos.
Entusiasmado, mas sem fazer questão de demonstrar, o jovem sorocabano contou que já pesquisou a lei eleitoral e não há nada que proíba o uso do equipamento. “Eu voto em São Paulo mesmo, na capital, vai ser bacana surpreender os conservadores na seção eleitoral”, afirmou.
A designer Olívia Tabárez também se empolgou, embora tenha tentado disfarçar acendendo um cigarro e olhando o repórter do Laranjas com desprezo. “Vou levar minha Hermes 3000, cara, para lacrar com classe, ou whatever”, explicou, dando uma baforada em seu Gitanes.
Olívia rejeita o rótulo de hipster. “Mano, minha mãe me chama de hipster, as tias no Natal dizem que eu sou hipster, é foda!”, reclamou. Ela então sacou sua máquina de escrever vintage de uma bolsa e começou a escrever um textão. “Depois eu tiro foto da folha e posto no Pinterest, você pode ver lá”, encerrou.
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