Delfim de Pádua Peixoto Filho, o Delfim Peixoto, presidente da FCF (Federação Catarinense de Futebol), garante que nem ele nem a entidade têm a ver com o sumiço do troféu do Campeonato Catarinense de 2015, nesta madrugada em Joinville. Ele também garante que, mesmo sendo o primeiro na linha sucessória, não tem interesse em assumir a presidência da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Analistas esportivos afirmam, no entanto, que as duas coisas podem estar relacionadas.
“O presidente Delfim sempre foi reconhecido como um homem experiente na burocracia do futebol, mas esse caso do desaparecimento do troféu mostra que a FCF está antenada com a história da CBF, com a Jules Rimet”, disse Maurato Renício Prata, em seu blog. Para o veterano comentarista, é preciso que a entidade que comanda a Seleção Brasileira esteja voltada para o futuro, mas respeitando também a memória do que já passou. “E tem o Flamengo também”, concluiu.
Outro que acredita que Delfim Peixoto está credenciado a comandar a CBF é José Traçando, do canal ESiPaNema. Após vociferar por alguns minutos sobre a volta do América à primeira divisão do Campeonato Carioca, o velho jornalista foi às lágrimas ao relembrar do roubo da Jules Rimet, em 1983. “A gente pede aqui sempre por pessoas que possam mudar os rumos do futebol do país, mas é emocionante ver que o passado glorioso da CBD ainda vive nas novas gerações”, disse, tossindo muito.
Em Santa Catarina, o locutor Migalves Livroberto estava em êxtase com a possibilidade. “Delfim é um homem muito inteligente, soube com este episódio da taça trazer de volta o Campeonato Catarinense à mídia nacional, mesmo depois de encerrado há meses”, comentou. Para Livroberto, Delfim Peixoto seria um grande presidente da CBF. “Tenho certeza que, com ele no comando, o Brasil logo terá quatro seleções na Copa do Mundo”, apostou.
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