Foi com um grande sorriso de satisfação que Raul Castro, atual presidente de Cuba, anunciou que finalmente conseguiu anexar o território dos EUA aos seus terrenos ocupados, que já contavam com o Brasil governado por Dilma e mais 23 territórios à sua escolha. O comandante dos exércitos bolivarianos atingiu então seu objetivo e venceu a mais longa partida de War da história, iniciada há quase 50 anos por Kennedy, Kruschev e Fidel Castro.
A conquista veio em um jogo simples de três dados de ataque contra apenas dois de defesa, enfraquecidos pelo uso da “carta especial do Papa”, obtida por Raul ao ocupar toda a América do Sul e o Vaticano. O cubano estabeleceu como crucial também a vitória de sua aliada, Dilma Rousseff, na campanha no Brasil, que lhe dava conexão com o continente africano através de uma misteriosa linha pontilhada flutuando sobre o Atlântico.
“Soube que ganharia quando conquistei Vladvostok e Japão, que me davam ligação aos EUA e mais 10 exércitos por rodada”, conta Raul. “Se bem que isso não fazia tanta diferença, já que eles tinham que ser dividios igualmente por todos os territórios e era tanta burocracia que nem compensava o esforço.”
Especialistas no jogo de tabuleiro da Grow se dividem sobre como a vitória cubana pode afetar o futuro dos ludofílicos. “Com certeza temos que tomar cuidado com as influências nefastas e imperialistas que ocupar os EUA podem ter sobre Havana”, afirmou o especialista em War Ernesto Noam, 12 anos. Seu colaborador, o poeta Guilherme Duvieira, 18 anos, concorda: “Quando eu tinha 15 anos enfrentei muita solidão. Mas o que é a solidão perante o protagonismo de que me acusam certos movimentos sociais perante a ocupação da Oceania?”, perguntou indecifravelmente autocentrado.
Uma linha mais agressiva defendida pelo sociólogo Otávio de Camargo e pelo músico Raposão afirma que o acontecido é a derrocada da Sociedade Ocidental Judaico-Cristã perante um claro movimento bolivariano com intenções nefastas de deglutir recém-nascidos. “Eu avisei que era pra ir logo pra Disney quem tivesse a chance”, diz Rodrigo Bizantino, blogueiro e vidente social. “Agora não adianta mais nem correr pra Miami. Eu vou é pra Mamãe.”
Tendências mais moderadas do debate apenas acreditam que a jogada não tem valor simbólico-ideológico, apenas trará mais diálogo entre o Império Capitalista e a República Socialista, facilitando o comércio de charutos e aparelhos eletrônicos.