A presidenta (do Brasil) Dilma Rousseff esteve em Florianópolis nesta sexta-feira (6) em visita às obras que receberão os jogos da Copa do Mundo na capital catarinense. Junto com sua comitiva, ela ficou espantada ao descobrir que a capital de todos os catarinenses não será uma das sedes do evento. “É uma pena, mas pelo menos os argentinos não terão a chance de jogar em um lugar familiar”, disse, para quebrar o gelo diante da gafe.
Enquanto a plateia – políticos aliados, jornalistas políticos e jornalistas aliados – dava risada, Dilma fechou o semblante aos ser cutucada pelo ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, que teria cochichado em seu ouvido: “Você confundiu com Cuiabá, onde estaremos na próxima semana.” “Mas por que fazer Copa em Cuiabá?” teria perguntado a chefe de Estado, que ficou sem resposta.
Tentando sair por cima, a presidenta decidiu confiar na memória: “Não vai ter Copa em Floripa, mas as obras de mobilidade urbana foram entregues, né meus queridos?”. Por cinco segundos, até o primeiro aspone puxar os aplausos, a reação do público foi um misto de confusão com surpresa. Sacando a estranheza da plateia, Dilma foi rápida em se explicar: “Falo da BR-101 duplicada, da ponte Hercílio Luz aberta ao tráfego, do transporte marítimo e do metrô!”
Ainda sob novos aplausos, a presidenta foi chamada de lado pela ministra dos Assuntos Catarinenses, Ideli Salvatti, que avisou que nenhuma dessas obras estava pronta. Com a cara mais fechada ainda, a “gerentona” decidiu apelar para um plano B, e de cara anunciou mais de R$ 500 milhões em investimentos para a mobilidade urbana e educação. “E prometo que na próxima Copa do Mundo meu governo fará de tudo para que Floripa seja uma das principais sedes”, decretou.