Estudo recente da Universidade de Michigan, cujos resultados foram divulgados na última terça-feira (26) concluíram que a batata (Solanum tuberosum) contém uma substância tóxica que pode provocar sérias complicações no organismo humano, podendo levar inclusive ao óbito. A pesquisa ainda diz que nenhum processo de preparo do alimento é capaz de inibir a ação da toxina. O relatório foi encaminhado à Organização Mundial da Saúde (OMS), que avaliará os resultados.
A equipe de cientistas liderada pelo Dr. Rolland Schwartz, chefe do Departamento de Química Molecular, debruçou-se durante três anos em mais de 20 variedades de batata. Tudo para fazer um mapeamento completo das propriedades nutricionais do alimento, amplamente consumido no mundo inteiro. “Certamente é um alimento importante na dieta de qualquer pessoa, mas o consumo exagerado pode trazer sérias complicações”, explicou Dr. Schwartz.
A toxina identificada pelo grupo de estudos foi batizada com o nome de michiganina. Ela está presente em maior ou menor concentração em todos os tipos de batata, dependendo da região de cultivo: variedades originadas de terras de clima tropical localizados no hemisfério sul, como Brasil, Austrália e África do Sul, apresentaram os mais altos índices.
Cada batata possui cerca de 0,5 mg de michiganina. Em quantidades menores, a substância é assimilada pelo metabolismo sem causar problemas. O risco é quando consumida em grandes quantidades. “Segundo nossos cálculos, basta comer apenas 500 kg de batata em um dia para a toxina causar danos irreversíveis ao organismo, levando, em poucos minutos, à morte”, alertou Dr. Schwartz.
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