“Malhação em inglês é work-out, que também é trabalho, porra! É monstro, porra!”
Após a desistência da presidente Dilma Rousseff de discursar em cadeia de rádio e televisão neste Dia do Trabalhador, seu mentor Luis Inácio Lula da Silva, o Lula, ofereceu-se para substituí-la. O ex-presidente da República falará ao povo brasileiro diretamente de seu mais novo habitat: a academia de ginástica. “Eu tô curtindo a maromba, cara, então chamei a equipe do Stuckert para fazer o vivo direto aqui da Body Tech de São Bernardo do campo”, contou Lula, enquanto levantava 60 quilos no leg press.
O ex-presidente não aceitou o fato do Partido dos Trabalhadores não falar aos trabalhadores no Dia do Trabalhador. “Você vê até pelo uso três vezes da palavra ‘trabalhador’ na frase anterior do texto que não faria sentido algum isso não acontece”, disse, mandando ver na rosca com barra. “Por enquanto tô levantando só 20, meu forte mesmo no braço é o supino”, explicou Lula. Ele ainda tomava o tempo todo um preparado com aminoácidos e proteínas, num squeeze do BNDES. “O Coutinho que me deu”, comentou.
O discurso vai ao ar logo depois do Jornal Nacional acabar, “porque eu já sei que o Bonner vai ter falado mal da Dilma e do PT”. Lula garante que confirmou que ele pode discursas mesmo sendo ex-presidente. “Pela legislação, como a presidenta preferiu a modernidade das redes sociais, no que fez muito bem, a vaga fica para pedir primeiro. E eu não ia deixar o Temer, o Renan ou o Cu…”, comentou Lula, antes de ser interrompido pelo seu personal trainer. “É hora do abdominal, ele sempre tenta escapar”, entregou Léo Stronda.
A informalidade será a tônica da conversa do Dia do Trabalho, diz o ex-presidente. Ele estará ainda com as roupas usadas na malhação, “tudo Adidas, depois que o Fidel começou a usar Puma eles vieram atrás de mim para ter um líder de esquerda no portfolio”. Lula disse que não vai comentar nenhuma acusação recente da imprensa. “Aqui é monstro, porra!”, bradou, mandando um high five com Léo Stronda e subindo na esteira.
