Nos últimos anos, o povo brasileiro se acostumou a conviver com siglas no noticiário político. Desde que o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, o Lula, criou o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o registrou no cartório tendo como mãe a então ministra Dilma Rousseff, os marqueteiros têm criado os mais diversos acrônimos para as atividades governamentais.
A mais recente sigla a ganhar as manchetes é a PEC 241 (Proposta de Emenda Constitucional Duzentos e Quarenta e Um), enviada pelo governo Michel Temer para votação no Congresso Nacional. A medida visa reequilibrar as contas públicas para evitar uma catástrofe financeira, para uns, ou matar todos os pobres por falta de saúde, educação e água potável, para outros.
O PAC entregou só uma parte do que prometeu e a PEC 241 ainda precisa ser aprovada no Senado, mas uma nova sigla já está chamando a atenção dos brasileiros: a PICA. O governo Temer ainda não revelou do que se trata, mas especialistas afirmam que ela deve entrar pela porta dos fundos da legislação, sendo introduzida aos poucos para que o povo só perceba quando é tarde demais.
Uma das possibilidades é que a PICA se refira a alguma mudança na legislação trabalhista, ou mesmo que seja uma nova denominação para a previdência brasileira. O certo é que a PICA vai entrar com tudo na vida da população, de forma sorrateira, quando ninguém estiver esperando. Vamos torcer para que ao menos haja uma campanha de marketing explicando a PICA.
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