Segunda-feira, 26 de março de 2012

Jovem passa mal e morre após assistir ao “Esquenta”

Categorias: Entretenimento

O Ministério da Saúde adverte: assista "Esquenta" com moderação

Um jovem de 20 anos, que não quis se identificar, morreu no hospital na tarde de domingo (25) em Osasco, após passar mal enquanto assistia ao programa Esquenta, apresentado por Regina Casé. “Meu filho nunca teve qualquer ataque desse tipo antes”, declarou a mãe, Suzana Rodrigues, ainda traumatizada ao presenciar o garoto se debatendo e espumando pela boca. O Instituto Geral de Perícias (IGP) disse em laudo preliminar que a causa da morte foi um ataque epilético, e que vai tentar descobrir se há presença de drogas no cadáver.

“Ele não costumava fazer esse tipo de coisa, mas estava deprimido por não ter passado Zorra Total na noite anterior”, disse a mãe, sobre o problema do filho com drogas. “Então ele resolveu sair para uma festa, e voltou de madrugada, meio alterado. Fico sem dormir a manhã inteira, assistindo a Globo. Foi então que passou mal”. Após o ocorrido, a família ainda conseguiu levá-lo com vida para o hospital, onde ele ficou na UTI até falecer às 18h34.

Pesquisadores do laboratório de neurociência do Departamento de Obviedades da Universidade de Michigan apresentaram recentemente um estudo que associa a ocorrência de surtos epiléticos a reprodução de imagens em movimento e som. “Cores vibrantes, luzes piscantes, rápidas mudanças de tonalidades, acompanhados de ruído disforme, podem ocasionar crises neurológicas, quando associados a um histórico de doenças cerebrais ou consumo de drogas”, diz o relatório de mais de 500 páginas, em sua introdução.

No começo da década de 2000, foram registrados alguns casos, principalmente em países asiáticos, de crianças que tiveram reações parecidas ao do jovem morto em Osasco. Acontecia quando assistiam ao desenho Pokemón, durante cenas em que o personagem Pikachu disparava um trovão. “Pode ter acontecido a mesma coisa com o Esquenta: aquela Regina Casé com voz de gralha rouca, junto com aquele monte de gente sambando com roupas de cores diferentes. O efeito é quase o mesmo”, afirmou o Dr. Charles Mahoney, co-autor do estudo, em entrevista exclusiva ao LARANJAS.

 

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