Tinha que fechar a Beira-mar? Por que não fazem essas coisas lá na Nego Quirido?
O palco estava montado na Beira-mar, ao lado da árvore de Natal, toda a equipe de apoio e segurança estava a postos, luzes e som preparados, mas o Fim do Mundo não se apresentou em Florianópolis, no evento organizado pela Prefeitura Municipal. “Prometemos que a próxima gestão vai investigar o que aconteceu. Não é possível, pela segunda vez recebemos calote!”, declarou e jogou a bomba para o Cesinha, o ex-futuro prefeito Gean Berger. Em dezembro de 2009, ele também levou bolo do tenor italiano Andrea Bocelli.
Segundo fonte de dentro da Prefeitura que mantém relações promíscuas com um dos repórteres do LARANJAS, e por isso não quer se identificar (e não por vazar informações sigilosas dos bastidores do poder), o contrato para que o Fim do Mundo se apresentasse em Florianópolis teve o valor de R$ 1,3 milhões. “Era pra ser um espetáculo de luz, som, fogos, cheiro de enxofre, sofrimento e expiação dos pecados. Agora teremos que nos contentar com o John Bala Jones”, lamentou Dário Loureiro. Toda a estrutura montada próxima ao trapiche da Beira-mar será reaproveitada com um show inédito da lendária banda catarinense.
Procurado pela reportagem, o Fim do Mundo afirmou que não recebeu o valor estipulado no contrato. “Deram o mesmo golpe do ceguinho: acharam que eu não ia ver e pagaram só R$ 300 mil. Aí é sacanagem”, declarou. Mas ele afirmou que o motivo de não comparecer foi que o governador do Estado de Santa Catarina, Raimundo Colombo, conseguiu acertar o fim do Fim do Mundo. “O cara ficou dois meses ocupado, apenas negociando comigo. Tive que ceder”, contou o Apocalipse. “Quem pensa que ele é bunda-mole tá muito enganado!”.
+ Ninguém está sofrendo mais com isso do que ele.
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