O que era um sonho de ficção científica tornou-se realidade: Luiz Felippe Dias de Andrade Monteiro, militar aposentado que faleceu em fevereiro com 83 anos de idade, cujo cadáver mantinha-se congelado, ressuscitou na tarde desta sexta-feira (15). Ele estava sendo mantido em um laboratório nos Estados Unidos, a custo de U$ 900 diários, “por vontade própria”, segundo justifica uma de suas filhas, Lígia Monteiro. A notícia pegou toda a família de surpresa, já que havia um imbróglio judicial a respeito do destino do corpo: as filhas de outro casamento queriam o sepultamento.
Mas o sonho de Lígia, de que a ciência pudesse avançar a ponto de ressuscitar cadáveres em bom estado, tornou-se um pesadelo. O então picolé de vovô retornou dos mortos para dar um basta no litígio: “Não aguento mais esse frio! Deixem-me morrer em paz, num caixão quentinho embaixo da terra. A única coisa que eu quero é que mandem cremar essa interesseira, que só quer o meu dinheiro!”, declarou, para logo em seguida falecer novamente, devido à doença crônica que possuía (que a ciência ainda não tem a cura).
Segundo os advogados que representa as filhas do primeiro casamento, “o único interesse em manter o velho congelado é de que ele pudesse recuperar a pensão vitalícia de R$ 35 mil mensais, concedida por sua aposentadoria”. Com o episódio, espera-se que os juízes determinem o sepultamento apropriado, de acordo com os costumes tradicionais cristãos.
+ Por favor, não espalhem esta ideia lá em Brasília!
Moradores de rua agradecem alerta de Leandro Puchalski via Twitter
Inválidos da Alesc são a maior chance de ouro para o Brasil no Parapan 2011
Médium recusa entrevista com Hunter S. Thompson